Sobre o ciúme


Reproduzo aqui um texto de um amigo que mora em Londres. O debate serve para nós.

“Segunda às 10 da noite é dia de tevê em casa.

Passa na BBC 2 Epidodes, a nova série de Matt Leblanc, o Joey de Friends. Ele faz o papel dele mesmo numa série de tevê.

Uma série dentro de uma série, assim como A Noite Americana, de Truffaut, é cinema dentro do cinema.

A história gira em torno dele, Matt,  e do casal inglês que criou a série.

A mulher tem ciúmes ferozes do marido. Dele com Matt, porque viram grandes amigos. Dele com a atriz loira da série, por motivos óbvios.

Há uma situação curiosa que conta muito sobre ciúme obsessivo.

Ele, o marido, submetido a uma situação limite, resiste. Não sai com a atriz.

Ela, a ciumenta, submetida também a uma situação limite, não resiste.  Cede.

A psicologia do ciúme é fascinante. O ciumento em geral enxerga a si mesmo no outro – sua fragilidade e vulnerabilidade diante de tentações. Acha que o outro vai fazer exatamente o que ele faria.

E então agride o parceiro porque a si próprio não dá.”

9 Respostas to “Sobre o ciúme”

  1. Alice Barros Says:

    Gostei! E concordo!!!

  2. Red,whathellisthat? Says:

    É isso mesmo: a gente sempre parte da própria premissa…
    ;0)

  3. Leo Conrad Says:

    Não poderia ser colocado de forma melhor.

  4. Gueixa Says:

    Fabito….vc colocou de tal forma que não resta nada a não ser concordar.

  5. Vinicius Marquez Says:

    Hm, falando por mim, me parece ser o oposto. Posso ser um tanto ciumento – mas tenho também uma lealdade fortíssima.

  6. Lívia Says:

    Engraçado que eu já tinha pensando exatamente nisso há algum tempo! Realmente só é ciumento aquele que cogita trair…
    abs!

  7. Adriana Says:

    É exatamente isso.

    😉

  8. Ana Says:

    Descordo. começo a ficar excessivamente ciumenta quando meu companheiro não me procura com frequência sexualmente falando e quando mesmo que procure não sinta que está entregue e se satisfazendo como se eu fosse a unica fonte de prazer.

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