Reproduzo aqui um texto de um amigo que mora em Londres. O debate serve para nós.
“Segunda às 10 da noite é dia de tevê em casa.
Passa na BBC 2 Epidodes, a nova série de Matt Leblanc, o Joey de Friends. Ele faz o papel dele mesmo numa série de tevê.
Uma série dentro de uma série, assim como A Noite Americana, de Truffaut, é cinema dentro do cinema.
A história gira em torno dele, Matt, e do casal inglês que criou a série.
A mulher tem ciúmes ferozes do marido. Dele com Matt, porque viram grandes amigos. Dele com a atriz loira da série, por motivos óbvios.
Há uma situação curiosa que conta muito sobre ciúme obsessivo.
Ele, o marido, submetido a uma situação limite, resiste. Não sai com a atriz.
Ela, a ciumenta, submetida também a uma situação limite, não resiste. Cede.
A psicologia do ciúme é fascinante. O ciumento em geral enxerga a si mesmo no outro – sua fragilidade e vulnerabilidade diante de tentações. Acha que o outro vai fazer exatamente o que ele faria.
E então agride o parceiro porque a si próprio não dá.”
17/02/2011 às 02:08 |
Gostei! E concordo!!!
17/02/2011 às 02:39 |
É isso mesmo: a gente sempre parte da própria premissa…
;0)
17/02/2011 às 12:25 |
Não poderia ser colocado de forma melhor.
18/02/2011 às 01:49 |
Fabito….vc colocou de tal forma que não resta nada a não ser concordar.
21/02/2011 às 06:16 |
Hm, falando por mim, me parece ser o oposto. Posso ser um tanto ciumento – mas tenho também uma lealdade fortíssima.
21/02/2011 às 14:58 |
Pois penso a mesma coisa que você Vinicius.Concordo contigo.
27/02/2011 às 20:35 |
Engraçado que eu já tinha pensando exatamente nisso há algum tempo! Realmente só é ciumento aquele que cogita trair…
abs!
09/08/2011 às 17:45 |
É exatamente isso.
😉
22/02/2015 às 08:37 |
Descordo. começo a ficar excessivamente ciumenta quando meu companheiro não me procura com frequência sexualmente falando e quando mesmo que procure não sinta que está entregue e se satisfazendo como se eu fosse a unica fonte de prazer.