Karamavov


 

“Você mudou minha vida”, disse Penny Lane a João. “Sou agora auto-suficiente sexual.”

Ela mostrava a ele, como um troféu, um troféu precioso, Karamazov. Karamozov era o presente que ele tinha lhe dado. Bastava ligar que ele respondia em poucos minutos. Três pilhas AA. E uma vibração controlável.

Ele tinha estranhado. Por que ela jamais usara um? O ex-namorado, contou Penny Lane, jamais admitira. Sentia-se diminuído. Não entendera que o aparelho na verdade lhe tiraria um peso e uma responsabilidade. Fornicaria com Penny Lane já solta, leve, saciada, inteiramente dedicada ao prazer dele.

“Nunca. Nunca mais vou ter problema em chegar ao êxtase”, Penny Lane exclamou. “Sou tão feliz!”

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